Eu escrevo desde pequenina. A palavra sempre foi o meu escudo e a minha arma, a minha trincheira e o meu abrigo. Escrevo como quem respira, sem preocupação ou compromisso com a estética ou a gramática. São rastros da minha passagem pelo mundo,vestígios da minha alma. Mente e coração livres, leves e soltos no ar. Mulher com asas para superar limites, com garras para defender suas idéias, seu lugar no mundo.
quarta-feira, 30 de julho de 2014
sábado, 26 de julho de 2014
Retrato

Eu caminho no escuro, na vasta imensidão,
desbravando sozinha, distantes universos,
mergulhada na noite e em meu próprio coração,
eu desenho você, nas linhas dos meus versos.
Eu faço, lentamente, com traços imprecisos,
o esboço de um retrato do teu belo perfil,
com a luz de muitos sóis, que nasce em teu sorriso,
em nossas almas juntas, nos mundos que eu crio.
E neste estranho mundo, eu sonho e eu desejo,
que você se revele em meu mundo real,
e que você me veja, do jeito que eu te vejo,
ao fim da nossa história, na página final....
E neste estranho mundo, eu sonho e eu desejo,
que você se revele em meu mundo real,
e que você me veja, do jeito que eu te vejo,
ao fim da nossa história, na página final....
Tesouros!
Eu guardo, em meu tesouro,
um vestido de rainha,
um sonho bordado de ouro
e uma espada na bainha....
Eu guardo em minha arca,
no fundo, bem escondida,
a essência que me encharca
e o amor da minha vida.
Eu guardo sempre comigo,
sorrisos da tua boca,
teu beijo, um amor antigo,
e o som da tua voz rouca...
Eu guardo em meu tesouro,
estrelas que não são minhas,
um barco no ancoradouro,
e aves que voam sozinhas.
Eu guardo, em minha alma,
o calor do teu abraço,
a tua mão que me acalma,
e sonhos soltos no espaço...
no fundo, bem escondida,
a essência que me encharca
e o amor da minha vida.
Eu guardo sempre comigo,
sorrisos da tua boca,
teu beijo, um amor antigo,
e o som da tua voz rouca...
Eu guardo em meu tesouro,
estrelas que não são minhas,
um barco no ancoradouro,
e aves que voam sozinhas.
Eu guardo, em minha alma,
o calor do teu abraço,
a tua mão que me acalma,
e sonhos soltos no espaço...
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Choro com causa, risos sem motivo!
Eu choro com o choro do menino,
que assustado, se enconde do perigo,
eu choro e oro pela povo palestino,
por Israel, que também é meu amigo...
Eu choro, pela morte da menina,
vítima inocente de uma luta inglória,
efeito indesejado da luta palestina,
mancha de sangue, na página da história.
Eu choro pelo tempo que se vai,
por este dia, que jamais irá voltar,
mas eu sorrio, quando a noite cai,
e o seu cheiro se espalha pelo ar.
Eu sorrio quando um passarinho,
canta feliz, nas grades da janela,
e uma pomba constrói o seu ninho,
tecendo os fios dessa trama tão singela,
Eu sorrio, quando o meu olhar,
cruza, feliz, com os teus olhos, sem aviso,
e eu levito, eu flutuo pelo ar,
quando eu me vejo perdida em teu sorriso...
sábado, 19 de julho de 2014
Dançando no escuro.
Dançando com você, no escuro absoluto,
no silêncio da noite, envolta em teus abraços,
ao som daquela música, que apenas eu escuto,
eu sinto o teu amor colando os meus pedaços.
No silêncio da noite, nós dançamos sozinhos,
uivando como lobos, despertando os dragões,
pisando, sem sentir, nas pedras dos caminhos,
navegando felizes, num mar de sensações
A noite nos envolve, em seu lençol macio,
e unidos, os nossos corpos se perdem no espaço,
a emoção transborda e corre, como um rio,
e enquanto nós dançamos, eu morro e eu renasço...
terça-feira, 15 de julho de 2014
Luar de Chakhansur!
Caminhando pela areia do deserto,
visitando uma cidade muito antiga,
o passado me parece estar tão perto,
mas é o futuro, afinal, que me fadiga...
Nessa paisagem, eu procuro por você,
amor perdido, pelo tempo e pelo espaço,
e num cenário que sente e não se vê,
eu sinto, em mim, o calor do teu abraço.
Chakhansur é a cidade milenar,
solitária, e construída de areia,
onde eu caminho, com você, sob o luar,
iluminada pela luz da lua cheia...
É neste sonho encantado, de menina,
onde eu caminho ao teu lado pela estrada,
enquanto a luz da lua cheia me ilumina,
eu realizo o nosso sonho, fascinada....
Chakhansur fica no Afeganistão. Foi uma grande cidade do circuito da seda, próxima das fronteiras do Iran.
Hoje é apenas uma fantástica ruína, que vai sendo apagada pelo vento do deserto.
Em minha mente e em minha emoção, ela permanece magnífica e intocada e, em meus
sonhos, eu a visito em noites de lua cheia. ...risos...
Hoje é apenas uma fantástica ruína, que vai sendo apagada pelo vento do deserto.
Em minha mente e em minha emoção, ela permanece magnífica e intocada e, em meus
sonhos, eu a visito em noites de lua cheia. ...risos...
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Dividida!
Se nem a dor, nem a alegria permanece,
se uma e outra surge sempre, sem aviso,
eu agradeço o que vida me oferece,
com a fantástica energia de um sorriso...
Eu sigo em frente, obstinada e decidida,
seguindo a vida, e enquanto a dor não passa,
eu vou buscando uma paz desconhecida,
caçando a dor, enquanto a dor me caça.
E mesmo triste, eu carrego o meu sorriso,
iluminando os caminhos, onde eu for,
porque ele doce, mesmo sendo de improviso,
o meu sorriso é bem maior que minha dor.
Se nem a dor, nem a alegria é permanente,
se uma e outra sempre faz parte desta vida,
eu decidi ser feliz completamente,
entre a dor a alegria, dividida...
quinta-feira, 10 de julho de 2014
O gosto da chuva!
A chuva cai, fresca e bela,
mas com uma tristeza latente,
eu não sei se eu acendo uma vela,
eu não sei se eu fico contente...
A chuva entristece a cidade,
e escorre na minha janela,
talvez leve a felicidade,
talvez eu me lave com ela...
A chuva sussurra o teu nome,
e no vidro eu desenho o teu rosto,
a saudade machuca e consome,
mas na chuva, eu sinto o teu gosto...
quarta-feira, 9 de julho de 2014
O beijo do vampiro!
Há um pouco de magia, de lúcida tristeza,
um mar de sentimentos, no amor que eu respiro,
e quando não existe nenhuma luz acesa,
eu sinto o arrepio e o beijo do vampiro...
Perdida no silêncio e andando no escuro,
eu ouço a minha voz, repetindo o teu nome,
na escuridão da noite, eu chamo e eu te procuro,
eu curo o meu tormento, no amor que consome...
(Rindo, eu confesso, eu estou muito dramática e sem nenhuma inspiração, hoje, mas dizem por aí,
que uma imagem vale mais do que mil palavras)
eu curo o meu tormento, no amor que consome...
(Rindo, eu confesso, eu estou muito dramática e sem nenhuma inspiração, hoje, mas dizem por aí,
que uma imagem vale mais do que mil palavras)
domingo, 6 de julho de 2014
A porta dos meus sonhos!
Os meus sonhos são portas abertas,
são expressões concretas do desejo,
são as praias distantes e desertas,
onde eu te encontro e onde eu te vejo...
Os meus sonhos são estranhas profecias,
são lembranças resgatadas do passado,
são meus momentos de amor e fantasia,
sem fronteiras, sem limite e sem pecado.
Os meus sonhos são espelhos embaçados,
onde eu vejo o teu rosto refletido,
onde eu desenho os nossos corpos abraçados,
e eu decifro esse amor desconhecido...
Os meus sonhos são os mundos que atravesso,
é onde eu vivo os meus desejos, sem fronteira,
são as paixões e as ideias que eu expresso,
são o repouso da minha alma de guerreira....
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Escondido na neblina
Eu não sei muito bem o que me espera,
nesta vida, neste mundo indiferente,
talvez sejam os dentes de uma fera,
talvez seja o veneno da serpente...
Eu não sei, também, o que eu preciso,
o que me falta para eu ser alguém feliz,
talvez me falte apenas o teu sorriso,
ou uma longa viagem a Paris...
Talvez me falte o calor do teu abraço,
nas longas noites de silêncio e solidão,
Talvez você possa curar o meu cansaço,
com a carícia e o calor da tua mão.
Eu não sei muito bem o que me espera,
neste mundo que me assusta e fascina.
Talvez seja o ataque da pantera,
ou o teu rosto, escondido na neblina...
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