Silenciosa, a noite me consome,
é o imenso lago da grande solidão,
e pela noite eu repito o teu nome,
e eu chamo o teu nome sempre em vão.
Enquanto eu busco a chave do mistério,
desse enigma que são teus pensamentos,
das expressões deste teu rosto tão sério,
eu entrego o meu amor aos quatro ventos...
Meu coração bate forte como um sino,
e olhando o teu sorriso eu me rendo.
A paixão é uma matéria que eu ensino,
mas teu amor é o segredo que eu aprendo.
PS: Noite alta, silêncio total. Parece-me que eu escuto o teu coração batendo e o som da tua respiração. Seria a imaginação a chave do mistério?

