Perdida na imensidão,
sentindo frio nas entranhas,
eu sinto o meu coração,
preso em teias de aranha.
Nenhuma luz nos caminhos,
não ouço nenhuma voz,
nem canto de passarinhos,
nos distantes cafundós.
Nesse momento sombrio,
sou dona da terra inteira,
indomável como um rio,
sou bruxa, sou feiticeira...
Usando o poder e a magia,
que existe dentro de mim,
nas sombras da rua vazia,
sou bruxa do Halloween.
PS: Rindo, eu confesso que, em um final de noite de domingo, eu me tornar bruxa é o menor dos meus problemas, e nem é preciso ser Halloween. Eu sinto uma inexplicável e insuportável melancolia, nos fins de domingo. Eu não sei de onde vem, mas ela sempre vem.
Eu preferia que a paixão viesse, mas quem sempre chega é a melancolia.
Ainda bem que é só nos fins de domingo!


