Como um anjo, ajoelhado e penitente,
com a fé inabalável de um templário,
o meu olhar se eleva, de repente,'
buscando o céu em um gesto involuntário.
Eu estou a deriva na imensa calmaria,
olhando o horizonte, chamando pelo vento,
ouvindo as palavras que você me dizia,
nas silenciosas ruas do meu encantamento.
Não há nenhum caminho na noite sem estrelas,
não há mais esperança na negra quietude,
não há felicidade que eu sonhe, ou possa tê-la,
enquanto o tempo passa, fugindo, e me ilude...
Como uma águia triste pousada na muralha,
como um lobo faminto em plena noite fria,
eu espero você, voltando da batalha,
nas silenciosas ruas da minha fantasia.
Como uma águia triste pousada na muralha,
como um lobo faminto em plena noite fria,
eu espero você, voltando da batalha,
nas silenciosas ruas da minha fantasia.