Eu escrevo desde pequenina. A palavra sempre foi o meu escudo e a minha arma, a minha trincheira e o meu abrigo. Escrevo como quem respira, sem preocupação ou compromisso com a estética ou a gramática. São rastros da minha passagem pelo mundo,vestígios da minha alma. Mente e coração livres, leves e soltos no ar. Mulher com asas para superar limites, com garras para defender suas idéias, seu lugar no mundo.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Sinceridade!!!!
Parece febre! Parece epidemia! Como nós, as mulheres, falamos, exaltamos e nos atribuimos essa tal SINCERIDADE! Algumas preferem ser "julgadas" pela sinceridade, outras entendem que são discriminadas e excluidas por serem sinceras e eu fico refletindo e me perguntando, de que sinceridade minhas companheiras de jornada estão falando. O que é ser sincero afinal? Ser sincero é por acaso expressar friamente a verdade que se vê? Ser sincero é dizer algo real mas danoso ao próximo? Ou ser sincero é ser fiel ao seu sentimento de preservar a dignidade, a auto estima do outro? Chego a conclusão que muitas vezes rimamos sinceridade com maldade. Esquecemos completamente da civilidade que é a limitadora dessa tal sinceridade. Ser sincero pressupõe a humanidade do outro, os sentimentos do outro. A sinceridade , em qualquer situação, para ser algo bom, tem que passar pelo filtro da educação e da generosidade.
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