quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Nunca vou saber quem sou...

Gosto de música céltica, do Madredeus, de música antiga, de música triste, mas não sou triste. Apenas sintonizo o sofrimento alheio, sabedora que não estou só no universo adorando meu próprio umbigo. Mas não sou boazinha. Gosto de comida elaborada, de mesa sempre linda, de bons vinhos, de licores do mundo inteiro, mas adoro arroz com feijão e ovo e amo tomar café e mergulhar o bis no Amareto del Orso, tudo ao mesmo tempo.Agora descobri que o Limoncino, um licor italiano de limão também serve para mergulhar o bis. Tenho uma coleção de sapatos maravilhosos mas o que mais uso são sandálias (lindas sandálias) e (bons) tênis. Gosto de aventuras, de lugares poderosos. O Indu Kushi no Afeganistão, os campos de Lavanda na França, os costões de Ubatuba, mas me sinto muito feliz deitada no chão da sala vendo um bom filme. Gosto de reproduzir árvores nativas, de reflorestar, mas nada me dá mais prazer do que cultivar temperos na janela e orquídeas no jardim de inverno.

Sou muito orgulhosa e a coisa que mais prezo no mundo é o respeito. Mas muitas vezes peço desculpas, mesmo quando estou certa e fui magoada, porque sei que cultivar recentimento baixa a imunidade e dá cancer. Sempre deixo marcada minha posição, mas sempre estendo a mão...Não será diferente agora.

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