Assim sou eu, uma nuvem, um sopro do vento, uma rajada de vento, um vendaval, um elemento rebelde da terra. Assim sou eu, uma carícia, um soco no estômago, vontade de ir, vontade de ficar, entre os extremos, entre a rosa e o espinho. Eu eu sou assim porque eu quero que você me queira, eu quero que você durma apenas para me sonhar, que você acorde para sonhar comigo...Eu quero que você me queira tanto que chegue a sentir dor, porque só assim, por esse caminho tortuoso, você poderá entender o que sinto.
Eu escrevo desde pequenina. A palavra sempre foi o meu escudo e a minha arma, a minha trincheira e o meu abrigo. Escrevo como quem respira, sem preocupação ou compromisso com a estética ou a gramática. São rastros da minha passagem pelo mundo,vestígios da minha alma. Mente e coração livres, leves e soltos no ar. Mulher com asas para superar limites, com garras para defender suas idéias, seu lugar no mundo.
quinta-feira, 29 de março de 2012
Parâmetro
Assim sou eu, uma nuvem, um sopro do vento, uma rajada de vento, um vendaval, um elemento rebelde da terra. Assim sou eu, uma carícia, um soco no estômago, vontade de ir, vontade de ficar, entre os extremos, entre a rosa e o espinho. Eu eu sou assim porque eu quero que você me queira, eu quero que você durma apenas para me sonhar, que você acorde para sonhar comigo...Eu quero que você me queira tanto que chegue a sentir dor, porque só assim, por esse caminho tortuoso, você poderá entender o que sinto.
terça-feira, 20 de março de 2012
O que me move é a paixão.
O que me move é a paixão!
Eu não economizo lágrimas, risos, eu não economizo vida.
Eu gasto a minha vida em sentimentos, em emoção, sem dó.
Tudo o que faço é um mergulho, uma queda livre.
Eu não exito
Eu mergulho com a certeza que eu pousarei, sã e salva, no fundo do abismo.
O teu amor me dá asas.
Eu mergulho com a certeza que eu pousarei, sã e salva, no fundo do abismo.
O teu amor me dá asas.
Eu não economizo meu amor, porque sei que ele é infinito.
Eu não economizo a minha vida porque sei que ela é finita.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Duplicidade
Uma noite de luar com duas luas perfeitas.
Eu trago dentro do peito, dois corações tão fundidos,
Que nem os Estados Unidos
foi capaz de separar.
Eu trago dentro da alma, uma águia e um falcão
Voando juntos e livres num voo de sedução..
Eu trago dentro de mim uma mulher, uma menina,
um fonte cristalina
de amor que nunca tem fim...
segunda-feira, 12 de março de 2012
Dorme comigo entre beijos e estrelas..
Dorme comigo, entre beijos e estrelas, entre meus
braços e meus sonhos...
Dorme comigo, entre as minhas palavras e minhas pernas, entre
a realidade e os meus seios...
Dorme comigo, entre a distância e o meu desejo, entre a
minha alma e a lua cheia.
Dorme comigo, entre o deserto e o meu sorriso, entre o tempo
e a minha boca.
Dorme comigo, escondido dentro mim, entre o mundo lá fora e o meu
amor.
sábado, 10 de março de 2012
Eu quero voar !
Eu quero voar com as asas que me dá o pensamento, eu quero viajar com vento, sobre grandes montanhas, sobre o mar, eu quero ver o mundo da copa das árvores, do fundo rios.
Eu quero os desafios!
Afinal, sou guerreira,
sou amiga das águias,
das praias desertas,
das noites de lua e das cachoeiras.
Eu quero fluir, deslizar, flutuar nas águas tranquilas,
nas malhas da rede,
na arte de amar.
Eu quero dar asas ao meu coração,
insubordinada e com o poder do sonho,
terça-feira, 6 de março de 2012
INSUBORDINAÇÃO
Caraca! Escrevi isso aos 21 anos! O tristeza, Ave Maria!
Hoje eu quero fugir - quero ir-me embora.
Nada tenho a levar, não deixo nada,
carrego só essa tristeza desgraçada
E o coração, que aos poucos, embolora...
Quero rasgar as carnes nos espinhos,
arrastando as roupas no lodo, na poeira,
quero ser só, sozinha, estrangeira,
em todos os portos, em todos os caminhos..
Quero antes destruir-me a ser escrava,
mera escrava de estúpidos papéis
- brinquedo vivo - quebrado - em mãos cruéis.
Quero, no abismo que essa dor em mim cava,
atirar, com desprezo, a minha vida
como mesquinha moeda de mil réis...
Hoje eu quero fugir - quero ir-me embora.
Nada tenho a levar, não deixo nada,
carrego só essa tristeza desgraçada
E o coração, que aos poucos, embolora...
Quero rasgar as carnes nos espinhos,
arrastando as roupas no lodo, na poeira,
quero ser só, sozinha, estrangeira,
em todos os portos, em todos os caminhos..
Quero antes destruir-me a ser escrava,
mera escrava de estúpidos papéis
- brinquedo vivo - quebrado - em mãos cruéis.
Quero, no abismo que essa dor em mim cava,
atirar, com desprezo, a minha vida
como mesquinha moeda de mil réis...
quinta-feira, 1 de março de 2012
Noite!!!
| Noite na Amazônia |
O que me fascina nesta noite, não é a violência que ela oculta,
não é o silêncio que oprime,
nãos são os astros que apodrecem, nem os fantasmas que ela abriga.
O que me encanta nesta noite, não é a semente que germina,
não é a terra que vibra sob os meus pés,
nem as marés vazantes,
nem as feras fazendo amor,
nem os homens matando o amor...
O que me encanta nesta noite, não e a sua beleza que me toca,
não é a sua magia que me escorre pelos dedos,
nem os seus segredos,
os seus apaixonados abraços,
nem os tambores na selva,
nem o petróleo no deserto ou o orgasmo...
O que me assusta nesta noite,
não é a mula sem cabeça,
nem o assaltante, o tarado, nem a serpente,
a prostituta, o lobisomem, ou fome urrando na barriga...
O que me encanta nesta noite, não é o riso da menina brincando na Via Láctea,
não é a música de Bach, Mozart ou Liszt,
nem o cachorro ganindo muito longe,
nem o choro do menino no portal,
nem a injustiça, a guerra, a tua ausência, ou a morte do mocinho da novela.
O que me escraviza nesta noite,
não são os preconceitos, os preceitos, as idéias de Marx ou de Cristo.
Não é o medo, a neurose, a poluição ou a insônia,
nem a náusea existencial ou as algemas...
O que me fascina, encanta e entristece nesta noite, é que ela é única;
o que me assusta: eu nunca mais a viverei!
( E eu tinha quinze anos quando escrevi este texto)
Fim de história
![]() |
| Dreaming of Love - Garmash |
Difícil aceitar que tudo foi um sonho mau, uma farsa, um pesadelo só... Uma nau de fantasia reduzida a pó, uma linda história com um fim tristonho...
Difícil ser palhaço, coisa à toa, nada - e não chorar em pleno picadeiro - ouvindo o som da gargalhada, cruel, mordaz, do mundo inteiro!
Assinar:
Comentários (Atom)



