segunda-feira, 11 de junho de 2012

De que fonte se alimenta esse amor?

Eu desperto no meio da noite, com as batidas do teu coração.
 Uma maré alta, maré de sizígia me  arrasta em tua direção. 
Como uma loba faminta, eu sinto teu cheiro, eu percebo o teu calor na escuridão.
 Teu coração uiva chamando pelo meu coração,  
que responde num eco infinito, repetindo o teu nome....
 De que se alimenta esse amor que não dorme?
De que fonte jorra esse amor sem fim? 
De repente, 
sem nenhuma explicação, tudo se acalma, quando a tua boca encontra a minha 
quando  o meu corpo se perde no teu...
Até a lua se recolhe e os lobos se calam diante de tão infinito amor...

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