terça-feira, 7 de agosto de 2012

Noite

O teu passo solitário fere a noite!
Ele assusta e agride o silêncio aflito.
O teu passo firme é como um açoite,
acionado pela mão de um mito...

Você caminha, triste e sem destino,
buscando um rosto, em plena  escuridão;
pisando, nas sombras, um vulto feminino,
que se projeta nas pedras  do chão...

No meio da noite, o vento agita e fere,
e o teu passo, então, soa indeciso. ...
Com a voz doce, eu peço que me espere,
e que descanse na alegria do meu riso


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