a um leito triste e frio de hospital.
Silenciosa, a minha alma rebelada,
sai do meu corpo e vai para o quintal.
E, alegremente, ela canta com os passarinhos
e mesmo ferindo os dedos nos espinhos,
e ela enche de flores e de frutos, o avental.
E ela ri de alegria sob a luz do sol,
ela crava os dentes no fruto maduro,
e o teu sorriso torna-se um farol,
o seu destino e o seu porto mais seguro.
E com as poderosas asas do amor,
ela voa, serena e livre sobre o mundo,
ela vence as tormentas e o espaço,
ela envolve você, num longo e sensual abraço,
ela te ama, sem dúvidas, sem medo e sem pudor.

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