sábado, 6 de outubro de 2012

Desejo!

Não é um rio calmo e manso de planície
É um rio caudaloso que rasga a imensidão,
é lava incandescente que vem à superfície,
é chama que me queima e ofusca a visão.

É um vulcão contido, que explode e se liberta
é a onda gigante que chega e que me inunda,
é a corda da forca que estica e que aperta,
e a pedra na água que rola e que afunda...

É algo  poderoso que me rouba a identidade
Que me torna tão pequena no voo do teu beijo
Que eu chamo de amor ou até mesmo de saudade,
mas a minha alma chama de paixão e o meu corpo chama  de desejo...

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