| Rio Tapajós - Out 2012 |
Na outra margem do rio, distante do teu olhar,
Há uma praia muito branca, imersa na luz do luar.
Na outra margem do rio, onde a vista não alcança,
o meu guerreiro repousa, apoiado em sua lança.
Na outra margem do rio, do rio do meu pensamento,
o tempo me traz você, nas asas negras do vento.
A minha alma e a tua, flutuam nas águas azuis,
e a lua, então, comovida, nos cobre com a sua luz.
Na outra margem do rio, de uma beleza sem fim,
a vida reflete, decide, e entrega você para mim
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