quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Amor de mil anos




Foram-se apagando as mensagens e os retratos,
os sonhos e as certezas, meus mundos abstratos.
Foram-se apagando as cartas e os poemas,
as frágeis esperanças, as certezas e os dilemas...
Foram-se apagando a luzes dos sorrisos,
o sentido das palavras, os projetos indecisos...
Foram-se apagando o sol e as estrelas,
e os olhos que fecharam, sem nunca conhecê-las.
Foram-se calando os sons das cachoeiras,
a voz dos passarinhos de florestas inteiras.
Foram-se calando as vozes da cidade,
e a voz tão clara e doce da tal  felicidade...
Tudo foi se apagando, caindo no vazio,
foi  sendo carregado na corrente de um rio.
Quando mais nada havia nessa terra sem paixão
Ouviu-se, alto e claro, o som de um coração.
Meu coraçäo  renasce, com poderes soberanos,
faz renascer, com o sol, um amor de mil anos..
Quem pode apagar um amor täo profundo
Que sempre sobrevive a tudo neste mundo?
Quem pode destruir o que se reconstrói,
este amor tão imenso que, às vezes, até dói...

Nenhum comentário:

Postar um comentário