quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Dor

Quando a dor é tão grande e tão intensa,
que me sufoca, me  machuca e paralisa,
eu mergulho nessa dor imensa,
eu me torno um furacão, não uma brisa...

Eu quebro os vidros das janelas da cidade,
ao ver o meu rosto refletido no espelho.
Eu não me rendo, mas a dor me invade
e eu me queimo como um sol vermelho.

Multiplicado pelos gotas na vidraça,
teu olhar triste, tantas vezes replicado,
 ele ilumina o meu olhar -  e a dor passa,
ele provoca o meu  sorriso iluminado.

Se o teu olhar triste cura a minha dor,
se o teu sorriso é a minha anestesia,
eu procuro por você, seja onde for,
mesmo que seja na minha fantasia...


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