Quando a dor é tão grande e tão intensa,
que me sufoca, me machuca e paralisa,
eu mergulho nessa dor imensa,
eu me torno um furacão, não uma brisa...
Eu quebro os vidros das janelas da cidade,
ao ver o meu rosto refletido no espelho.
Eu não me rendo, mas a dor me invade
e eu me queimo como um sol vermelho.
Multiplicado pelos gotas na vidraça,
teu olhar triste, tantas vezes replicado,
ele ilumina o meu olhar - e a dor passa,
ele provoca o meu sorriso iluminado.
Multiplicado pelos gotas na vidraça,
teu olhar triste, tantas vezes replicado,
ele ilumina o meu olhar - e a dor passa,
ele provoca o meu sorriso iluminado.
Se o teu olhar triste cura a minha dor,
se o teu sorriso é a minha anestesia,
eu procuro por você, seja onde for,
mesmo que seja na minha fantasia...

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