Eu desatei as amarras do meu barco,
e o entreguei, em confiança, ao mar!
Eu disparei a seta do meu arco,
E eu libertei a minha alma, em pleno ar...
Eu me entreguei, ao meu desejo de voar,
Sobre os abismos das minhas sensações,
E eu procurei, na magia do luar,
Alguma luz, para iluminar os meus porões...
A seta disparada, segue em tua direção,
Cruzando, sem desvio, o arco do horizonte,
Atingindo o teu peito, e chegando ao coração,
unindo-me a você, com uma invisível ponte...
Meu barco livre e navegando ao vento,
Ele cruza, sem medo, o mar da minha mente,
e a minha alma, em um raro encantamento,
misturou-se com a tua, definitivamente...

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