Como tudo aquilo que é natural, eu passo por ciclos.
Nas primaveras, eu floresço, eu ofereço sombra e perfumes e eu dou frutos.
Nos verões, eu me deito em poentes incendiados e em areias brancas, sob o escaldante calor do sol.
Em meus outonos, eu me dispo das idéias secas e das emoções que perderam a cor,
e eu chego ao inverno, assim, nua, para acumular, num ambiente frio e de pouca luz,
todo o esplendor de uma nova primavera.
Eu aprendo, com os ciclos, que só permanece vivo aquilo que se renova.
Somente conclui uma longa jornada, aquele que aceita mudar de rumo,
porque as estradas da vida não são retas...

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