Montando o indomado cavalo,
o xucro cavalo do tempo,
eu tento, em vão, dominá-lo...
Mas o tempo não me atende!
Ele não para, não espera,
teimoso, ele não se rende...
Como eu não posso detê-lo,
vencê-lo em justa batalha,
eu tento então convencê-lo...
O tempo é o senhor dos segundos,
que constroem a eternidade,
sobre a ruína dos mundos...
Ao tempo, que a tudo destrói,
Eu peço, então, um favor;
Guarde em meu peito, este amor,
tão fundo, que à vezes dói...
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