No eloquente silêncio das montanhas,
a luz da lua doura a minha solidão.
Meu pensamento faz uma viagem estranha,
e vai para Nebraska, vindo do Afeganistão...
Eu vejo, do alto, os telhados de Paris,
a lua refletida num Rio Negro da Amazônia,
eu sonho coisas que eu nunca fiz,
porque o sonho faz curar a minha insônia.
Eu passo ao lado do velho casario,
eu faço amor, com você, no velho porto,
meu pensamento atravessa sobre o rio,
e em teu corpo eu navego, com conforto.
Nas praias brancas do meu paraíso,
eu vejo a vida e também o meu dilema:
eu posso largar tudo e embarcar em teu sorriso,
ou esquecer da vida, de você, e ir ao cinema...
(Rindo, eu estou pensando nos deletérios efeitos de uma manhã chuvosa de domingo.
O mundo poderia passar bem sem a minha poesia. ...risos....)
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