O Rio Negro, poderoso e silencioso,
é também um sinistro rio, que só perde o ar ameaçador,
quando ele reflete o céu, ou quando ele se mistura, amorosamente, com o temperamental Rio Solimões.
O Rio Negro parece uma imensa e negra serpente adormecida, digerindo a noite.
Quando ele desperta, no auge da cheia, ele espreguiça e ele sai do leito, e ele invade as margens
e ele engorda os igarapés e ele vem pedir o café na manhã, na casa dos ribeirinhos.
é também um sinistro rio, que só perde o ar ameaçador,
quando ele reflete o céu, ou quando ele se mistura, amorosamente, com o temperamental Rio Solimões.
O Rio Negro parece uma imensa e negra serpente adormecida, digerindo a noite.
Quando ele desperta, no auge da cheia, ele espreguiça e ele sai do leito, e ele invade as margens
e ele engorda os igarapés e ele vem pedir o café na manhã, na casa dos ribeirinhos.
Sem paixão e sem raiva, lento e calmo, ele rasga, a sangue frio, o coração da Amazônia.
Rio Negro e assustador, ele vai deslizando para o seu destino, sem nenhuma pressa de chegar.
Ele segue, por sinuosos caminhos, rumo ao mar.
Eu sigo as suas negras águas, rumo ao meu amor!
Rio Negro e assustador, ele vai deslizando para o seu destino, sem nenhuma pressa de chegar.
Ele segue, por sinuosos caminhos, rumo ao mar.
Eu sigo as suas negras águas, rumo ao meu amor!
Nenhum comentário:
Postar um comentário