e as quentes febres do meu pensamento,
mas eu prefiro, sim, falar de amor,
e escrever as palavras que eu invento.
Se a chuva escorre, triste na vidraça,
o meu pensamento voa livre, com o vento,
e ele se encontra com você, na praça,
e ele transforma as sensações deste momento...
O que era amargo, torna-se então doce,
a triste chuva se enche de magia,
e o sorriso que você me trouxe,
enche de sol este cinzento dia...
Com o toque mágico da minha mão,
eu crio sonhos, amores e delícias,
eu faço versos, afagos e até pão,
neste universo aberto das carícias...

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