terça-feira, 27 de agosto de 2013

Eloquente silêncio!

Eu caminho, sozinha, pelo cais vazio.
Nenhum barco me espera, na solidão do porto,
porque o último barco já partiu,
com as luzes deste dia quase morto.

Eu olho, com tristeza, a linha do horizonte,
tão vermelho e  incendiado, e no poente,
o teu olhar ergue entre nós, uma ponte,
e você volta para mim, tão de repente...

E nas palavras que você não diz,
o silêncio cria um mundo encantado,
e o silêncio do amor me faz feliz,
 porque você  fala de amor, mesmo calado.









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