Tão denso, tão profundo e tão complexo,
o amor, talvez seja o teu reflexo,
no espelho do meu próprio sentimento.
Talvez o amor seja a inesgotável fonte,
que mata a sede de afeto dos mortais,
talvez ele seja o construtor da ponte,
entre o perdão e os pecados capitais.
Talvez o amor seja o amargo e a doçura,
e ele concentre, em si mesmo, a intensidade
deste divino mal que não tem cura,
mas dá prazer e ele nos traz a felicidade...
Talvez não haja, enfim, uma definição,
e o amor esteja em nós, tão misturado,
e ele seja uma perfeita imperfeição,
do ser humano, corrigido e sublimado.
Talvez o amor seja o amargo e a doçura,
e ele concentre, em si mesmo, a intensidade
deste divino mal que não tem cura,
mas dá prazer e ele nos traz a felicidade...
Talvez não haja, enfim, uma definição,
e o amor esteja em nós, tão misturado,
e ele seja uma perfeita imperfeição,
do ser humano, corrigido e sublimado.
Talvez ele seja o poder que não corrompe,
e, diante dele, um deus se torne um mortal,
ou seja o voo que o céu não interrompe,
porque o amor nos torna deuses, afinal.

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