sábado, 5 de outubro de 2013

Eu me recuso a ser poeta!

Eu nasci com uma "maldição hereditária".
Meu pai é um lavrador, rústico e semi-analfabeto, mas ele compõe longas poesias, com um intuitivo ritmo e rima, que ele decora e ele declama com muita emoção.
Eu herdei do meu pai, esta característica. Eu escrevo com este ritmo e rima, sem nenhuma preocupação com a métrica ou a gramática.  Rindo, eu me recuso a ser poeta, mesmo que seja uma poetinha de quinta categoria. ...risos...
. Eu recuso a obrigação de criar obras literárias, ou a me sujeitar às normas da poesia. Eu não escrevo as palavras. As palavras se escrevem através de mim. Eu apenas me sujeito à minha doce maldição hereditária. Eu simplesmente expresso as minhas emoções, embaladas em ritmo e rima, sem nenhuma preocupação primária ou secundária.
Quando você lê aquilo que eu escrevo, você deve tirar os sapatos. Você não
está apenas lendo um texto.
Você está desbravando a minha mente, você está entrando em minha  alma!

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