quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

TEMPESTADE!

Ressoa, ao longe, o rugido do trovão,
anunciando a formação da tempestade,
 e eu vejo um raio, no horizonte da cidade,
e as nuvens negras deslizando, em formação...

O vento quebra o silêncio desta noite
e quebra o galho, que teimoso, não se verga,
e a chuva cai, como um poderoso açoite,
e em meio a bruma, o horizonte não se enxerga.

O vento ruge, como fera enfurecida!
A terra treme sob o estrondo do trovão!
É a tempestade mais perfeita  e produzida,
pelos tormentos do meu louco coração.

Faz-se o silêncio, quando a tempestade passa,
como  o mágico silêncio do amor,
e a lua cheia e o silêncio nos abraça,
e sob a lua, a noite e alma ganham cor...

E fica claro, que depois desta tormenta,
deste evento natural  e passageiro,
 a tempestade, em nós, não se sustenta,
porque a paz do nosso amor, chegou primeiro...

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