Sinto-me nua, sozinha, em plena praça,
sendo o motivo de riso das crianças
e apedrejada pela multidão que passa...
Estou perdida nas brumas, na fumaça,
Estou perdida nas brumas, na fumaça,
eu vejo a vida escorrendo pelo ralo,
e um rosto triste refletido na vidraça...
Eu vejo o mundo cruel e distorcido,
pelas lentes dos meus olhos inundados,
por um olhar desfocado, entristecido...
Talvez fosse melhor eu ter morrido,
porque eu sei que não há vida sem você,
e eu sei também que o teu amor está perdido...
Mas há, ainda, um fiapo de esperança,
há uma paixão que renasce todo dia,
há uma um desejo persistente, que não cansa,
que você volte e me devolva a alegria...

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