sexta-feira, 2 de maio de 2014

Guardiã!


Eu sou somente um animal esquivo,
acuado e escondido na floresta,
 meu coração é um vulcão ativo,
derramando a paixão,  por um fresta...

Eu sou, enfim, uma deserta praia
o fundo do rio que se expõe, na primavera,
uma leoa que espera, de tocaia,
 uma paixão que explode e se revela..

Aprisionada,  entre o céu e o muro,
eu tenho um grito sufocado na garganta,
eu não te encontro, mas  eu te procuro,
e ainda assim, a minha alma canta...

Se eu sou tão frágil, nesta busca vã,
se eu te procuro, neste mundo tão deserto,
eu abro as asas da minha alma guardiã,
e eu pouso, enfim, em teu amor incerto.
RIO TAPAJÓS começando a exibir as suas lindas praias..







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