terça-feira, 7 de abril de 2015

Sol vermelho!



Depois de eu inventar um novo mundo,
depois de eu procurar e  eu sonhar em vão,
atordoada, ainda, eu me confundo,
quando eu ouço bater, teu coração...

Toda a cor que eu vejo, no horizonte,
quando o sol ferido vai morrer no rio,
faz  o  meu olhar  atravessar  a  ponte,
faz a minha pele tremer,  com o arrepio.

E lentamente, como um sol vermelho,
que se deita, incendiando o poente,
eu me curvo, e diante do espelho,
 eu beijo a tua boca, docemente...

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