Eu me debato em eterna ambiguidade,
entre aquilo o que eu sou e o que eu desejo,
Algumas vezes é um dragão, que me invade,
outras vezes, é como um anjo que eu me vejo...
E se o dragão representa a libido,
esse energia que arrepia e arrebata,
ele é também um negro anjo ressentido
é um desejo proibido que me mata.
É sempre assim, entre o céu e o inferno,
que caminha o meu louco coração,
entre o fogo, e a neve do inverno,
entre a paixão e colorido do verão.
Eu não sei muito bem o que se passa,
mas há algo em mim, que me espanta.
Eu sou pura demais para eu ser devassa,
mas eu sou impura demais, para ser santa.
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