sábado, 4 de julho de 2015

O uivo do vento!



Um frio vento  uiva na minha janela,
fazendo voar as bandeiras da memória,
e uma imensa saudade me atropela,
enquanto o tempo reescreve a minha história.

É a tua voz, que ecoa em meus ouvidos,
 e enquanto o vento  passa e uiva, como um lobo.
você inunda a minha alma e os meus sentidos,
enquanto  exibo esse  meu sorriso bobo.

Há sentimentos, entre nós, que não se explica.
A emoção nos  arrasta e nós impele.
O tempo passa, mas a nossa história fica.
O vento passa e arrepia a nossa pele...

Não é um sonho ou apenas um acaso,
essa paixão, indomável, como o vento,
é com você, e a tua alma que eu me caso,
na catedral dos poemas que eu invento.










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