
Andando pela rua, pisando a solidão
os meus passos se perdem, nas brumas da neblina,
e eu sinto renascer, rasgando o coração,
aquele louco amor de Anna Karenina...
É esse mesmo amor, furioso e onipotente,
que cruza as fronteiras, e as regras da razão,
é a mesma paixão, que a minha pele sente,
é a mesma vertigem, que me turva a visão...
É o mesmo desejo, é um fogo infinito,
é a música que faz girar nossos abraços,
é um sonho, afinal, que eu vivo e eu acredito,
um farol invisível, guiando os nossos passos.
É uma alta energia, é uma mágica ponte,
ligando as nossas almas, com um antigo amor,
são meus olhos que veem, na linha do horizonte,
o sol do teu sorriso, me enchendo de cor...
Nenhum comentário:
Postar um comentário