sábado, 30 de abril de 2016

Muralhas e fronteiras.




Eu vejo, lá do alto, o dorso da montanha!
Paira no ar, essa energia que me nutre!
Há em meu voo, uma leveza estranha,
levando o falcão, ao ninho do abutre...

Entre esqueletos, ocultos na memória,
 além dos horizontes,  dos muros da cidade,
pisando distraída, nas linhas da história,
eu vejo o teu sorriso, mostrando a eternidade.

Ao longo da viagem, pairando sobre o mar,
procurando você, no tempo que me ilude,
eu ando pelo mundo, sem pressa de chegar,
eu sinto em teu abraço, a minha infinitude.

A minha alma luta, num Forte circular,
derrubando muralhas, cruzando as fronteiras,
buscando um território, onde eu possa ficar,
ao lado do amor, do meu bravo guerreiro.


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