
A madruga chegou,
sem nenhuma cerimônia,
e de novo me encontrou,
torturada pela insônia.
É a dor que eu não queria,
uma grade imaginária,
é a vida sem alegria,
de uma noite solitária.
São buracos no espaço,
são negras águas de um rio,
é a falta do teu abraço,
é o meu coração vazio.
É um tempo que não se conta,
momentos que eu coleciono,
horas que me deixam tonta,
procurando pelo sono...
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