sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Brumas!





Vestindo a etérea neblina, que encobre a minha nudez,
eu desafio a censura, que a vida sempre me fez,
eu quero ser quem eu sou, e eu me refaço outra vez,
eu renasço, eu me fortaleço, eu refaço as minhas leis.

Com minhas asas de águia, eu sinto que eu tenho poder,
eu sei que eu desejo voar, eu sei que eu posso morrer...
Eu sigo em frente, sem medo, sem nunca retroceder,
mantendo  o controle, a fé, e o prazer de viver...

Saindo, como uma ninfa, das brumas desta manhã,
exalando  o cheiro da rosa e com gosto de maçã,
queimando como uma brasa, ou uma febre terçã,
talvez eu seja uma deusa, talvez um leviatã!

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