quarta-feira, 4 de julho de 2018

Com a minha perna entre as tuas





Com os meus olhos fechado, eu te vejo,
 o meu corpo sente o teu abraço,
em minha boca eu sinto o teu beijo,.
e você está em tudo o que eu faço.

A vida se torna tão pouca,
o tempo até pára, indeciso,
o desejo faz a tua voz rouca,
e flutua, esse  chão que eu piso.

Como o sol que avermelha o poente,
como o sangue fervendo nas veias,
é assim o calor que se sente,
quando o fogo do amor  incendeia.

Com a minha perna entre as tuas,
em um belo momento de amor,
o meu coração flutua.
entre o céu e duas luas.
num voo libertador.

PS: Eu estou rindo! Há uma grande distância entre aquilo que se diz, e aquilo que se quer dizer. Nem sempre nós atingimos o objetivo. Eu tentei falar sobre momentos em que nós somos inundados por
um tsunami de sensações, de desejos. São aqueles momentos em que acontece em nós, um terremoto, um tornado, um furacão, tudo ao mesmo tempo, gerando esse tal tsunami de sensações,
na qual nós somos arrastados, e onde nenhuma palavra nos socorre. Muitas vezes, as palavras
não podem dizer tudo. Foi para essas situações que inventaram o abraço. Quando as palavras
não são suficientes e nem eficazes. Por isso, eu estou deixando aqui, o meu longo, amoroso e apertado abraço, porque as palavras já não tem nenhuma eficácia.

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