Sou sombria e solitária,
a face escarpada do pico,
não sei o que sou agora,
nem o que significo.
Sou águia sobre a montanha,
a água que vem da neve,
a minha tristeza é tamanha,
mas minha alegria é tão breve.
Geologicamente inquieta,
como a montanha de cal,
tenho alma de poeta.
em um corpo racional
Não sei o que sou agora,
nem sei o que significo,
eu não sei se vou embora,
mas também não sei se fico.
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