
Eu sinto medo, e é o medo que transborda,
medo do tempo e seu efeito deletério,
do pesadelo que me assusta e que me acorda,
da onda negra do rejeito de minério...
Eu sinto um medo que me suga, em turbilhão,
da violência que me espreita pela rua,
da tua ausência, que me corta o coração,
da solidão, que aos poucos, se insinua.
Eu sinto medo, mas o medo não me pára,
eu sigo em frente, sempre em tua direção,
me faz voar, essa paixão tão rara,
com as aves e as núvens que se vão.
Não é o medo, a grande força que me invade,
nem é a dor, a violência, ou solidão,
é a alegria, e a total felicidade,
é o teu amor que me invade o coração...
PS: Eu estou falando de medo, mas não é o medo o que me move. O que me move é a paixão.

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