Minha alma no varal,
lavada na tempestade,
oscila entre o bem o mal,
vagueia pela cidade.
O gosto doce da chuva,
a brisa que vem da janela,
o perfume bom da uva,
a noite de sentinela.
Tudo parece tão triste,
quando o domingo termina,
o amor, que nunca desiste,
se esconde na neblina.
Há silêncio e solidão,
vagando na rua vazia,
a chuva escorre no chão,
transforma o silêncio em poesia.
Meus pés descalços, molhados,
pisando as pedras da rua,
parecem conectados
com as montanhas da lua.
Em tudo há um pouco de encanto,
pois quando o domingo termina,
eu sinto que te amo tanto,
como quando eu era menina.
PS: I miss you!

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