O silêncio de um quarto vazio,
o tic-tac da horas,
as águas calmas do rio,
o som de alguém que chora...
A água morna do banho,
o vento trazendo o arrepio,
a saudade sem tamanho,
no apito do trem que partiu...
O longo piu da coruja,
o repique vibrante de um sino,
os passos na rua suja,
a risada de um menino...
O som da música ao longe,
o burburinho do povo,
o canto triste do monge,
o lobo uivando de novo...
Tudo parece cantar,
não sei se é amor ou é luto,
mas nos sons espalhados no ar,
é a tua voz que eu escuto...
PS: Tudo é você, e você é tudo!

Nenhum comentário:
Postar um comentário