Profundo e dilacerante,
tem toda crença de um hino,
é sutil como um instante,
pungente como o violino...
Inquieto, como o vento,
contém toda a fúria do mar,
invade meu pensamento,
viaja, e vai te buscar...
E forte como um gigante,
é frágil como um menino,
imenso, nunca o bastante,
profano, e quase divino.
É fogo correndo nas veias,
é o elixir que embriaga,
tão quente quanto as areias,
cortante como uma adaga.
Assim é o amor que me inspira,
essa paixão singular,
que canta, dança e transpira,
que queima e explode no ar...

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