Depois de longa jornada,
não sendo e querendo ser,
deixei de ficar calada
e voltei a escrever...
Pensando em tudo e em nada,
pisando em terreno duro,
eu vejo a curva da estrada,
sinto medo do futuro...
Num mundo tão desconexo,
que marcha rumo ao passado,
não encontro nenhum nexo,
nada é mais certo ou errado...
Voltando ao meu abrigo,
protegendo os meus segredos,
eu me escondo dos perigos,
protejo-me dos meus medos.
Sem nenhuma ideologia,
repleta de ambiguidade,
eu me escondo na poesia,
dos barulhos da cidade...
Rindo, eu confesso que os fins de domingo me deixam melancólica. Desde quando eu era uma menininha, eu sinto esta estranha melancolia. Já refleti muito sobre o tema,
mas eu nunca consegui entender. Sem alternativa, eu apenas sinto...

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