quarta-feira, 19 de março de 2014

Rebelde sem causa!


Eu estou reciclando a minha alma,
 eu estou revendo os meus  valores,
eu estou avaliando, com calma,
 a
a razão das minhas dores...

Eu estou atirando, ao vento,
as coisas que não servem mais,
vou carregando  só aquilo que eu aguento,
e e eu vou deixando todo resto, para trás...

Eu estou, também, abrindo as comportas,
lavando  o pó, da minha alma calcinada,
 eu estou descartando as coisas mortas,
toda a tristeza que, em mim,  ficou guardada...

Eu estou rompendo o casulo,
 me sentindo  como a linda borboleta,
que voa,  bela e livre  sobre o muro,
e depois  pousa, distraída, na sarjeta...

Eu estou me sentindo, assim,
uma  rebelde, tardia e  sem causa,
 eu estou saindo um pouco de mim,
me avaliando, fazendo uma pausa...


Estou concluindo, que por menos que eu mereça,
nesta batalha, sem princípio, meio  ou   fim, 
eu quero, apenas, que você nunca me esqueça,
e   que você se apaixone, então,  por mim...




Nenhum comentário:

Postar um comentário