eu estou revendo os meus valores,
eu estou avaliando, com calma,
a
a razão das minhas dores...
a razão das minhas dores...
Eu estou atirando, ao vento,
as coisas que não servem mais,
vou carregando só aquilo que eu aguento,
e e eu vou deixando todo resto, para trás...
Eu estou, também, abrindo as comportas,
lavando o pó, da minha alma calcinada,
eu estou descartando as coisas mortas,
toda a tristeza que, em mim, ficou guardada...
Eu estou rompendo o casulo,
me sentindo como a linda borboleta,
que voa, bela e livre sobre o muro,
e depois pousa, distraída, na sarjeta...
Eu estou me sentindo, assim,
uma rebelde, tardia e sem causa,
eu estou saindo um pouco de mim,
me avaliando, fazendo uma pausa...
Estou concluindo, que por menos que eu mereça,
nesta batalha, sem princípio, meio ou fim,
eu quero, apenas, que você nunca me esqueça,
e que você se apaixone, então, por mim...

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