No mágico silêncio da floresta,
onde o meu corpo se mistura com a folhagem,
a minha alma, em turbilhão, se manifesta,
na beleza da soberba camuflagem.
Corre tranquilo, o rio calmo da planície,
rastejando, na floresta, como a cobra,
se o meu instinto paira sobre superfície,
a paixão, é o alimento que me sobra.
Eu sou uma deusa disfarçada de pantera,
eu sou o espirito que vaga na paisagem,
eu tenho corpo de mulher e alma de fera,
talvez eu seja só um anjo, de passagem...
Neste silêncio, onde corre a água do rio,
eu escuto a tua voz, e eu estremeço,
eu sinto a pele arrepiar, um calafrio,
e eu não sei se é um fim, ou o começo...
No mágico silêncio da floresta,
onde a minha alma se mistura com a tua,
você é a louca esperança que me resta,
iluminada pelo amor e a luz da lua...

Nenhum comentário:
Postar um comentário