sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Um rio no deserto!






Na insensata história de minha vida,
eu me escrevo,
eu me descrevo,
eu me fotografo,
eu me publico,
eu me declaro,
eu me afirmo,
eu me contradigo,
eu encho a minha taça e eu transbordo...
Eu amo sozinha,
eu sonho sozinha,
eu floresço sozinha.
As flores que  florescem em mim,
os meus sonhos, que criam universos,
e o meu amor que  torna infinita, uma  vida finita,
tudo eu deixei diante das tuas portas fechadas, e  dos teus altos muros.
A cada vez que você  fecha uma porta, para mim,
 um sonho morre,
uma flor murcha
e a vida encurta...
Eu sigo em frente!
Eu sou um caudaloso e solitário rio, correndo em direção ao deserto...
Aos poucos, tudo aquilo que eu sou, evapora!






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