Cercas de arame farpado,
muros altos protegendo os meu segredos,
a minha alma escorrendo entre os meus dedos,
e o meu corpo deslizando em meus pecados.
Como uma aranha presa em minha próprio teia,
presa nas sombras, em meu mundo fronteiriço,
sou feiticeira presa em meu próprio feitiço,
enganada pelo canto da sereia.
Como uma aranha presa em minha próprio teia,
presa nas sombras, em meu mundo fronteiriço,
sou feiticeira presa em meu próprio feitiço,
enganada pelo canto da sereia.
Eu estou presa, torturada no degredo,
isolada, entre as grades da prisão,
eu busco a vida no contato com tua mão
eu fecho os olhos para fugir do meu medo.
Ao surdo som das batidas do tambor,
bate em meu peito um insensato coração,
e eu canto e danço a melodia da paixão,
entre a noite e o teu sorriso sedutor,
Como um falcão que todo dia me devora,
um tsunami de paixão me invade,
o meu amor veio e nunca foi embora,
e sem você eu vivo só pela metade...

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