Um velho, nas ruínas da sua moradia,
escuta uma canção feliz do seu passado,
relembra o que foi bom, as velhas alegrias,
mesmo sem ter um pão, num campo arrasado.
São longos esses dias, sob o fogo e a fúria,
sem água e proteção, abrigo ou alimento,
tormento misturando o medo e a penúria,
do ataque impiedoso, massivo e truculento.
Ainda assim na Syria, sem medo do futuro,
uma criança brinca, outra crinça nasce,
o amor pode crescer em um abrigo escuro,
com um grito de dor ou um riso na face.
Que linda é a vida, em suas espirais,
tão frágil e tão dura, tão curta e tão intensa,
ela nos faz sentir que somos imortais,
até que a morte chegue, e então ela nos vença.
até que a morte chegue, e então ela nos vença.
PS I miss you!


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