quarta-feira, 25 de abril de 2018

Ampliando o universo! ...risos...



É como o mar, que quando calmo beija a areia,
e  se estende como um amplo e azul lençol,
mas se enfurece, como o sangue em minha veia,
e se arrebenta contra as rochas do farol...

É como fosso de um vulcão adormecido,
envolvido  em uma nuvem de fumaça,
depois explode, indomável, enfurecido,
como a paixão de um amor, que nunca passa.

É como o fogo, que se espalha com o vento,
é como a água que transborda da represa,
é indomável como a luz e o pensamento,
é como a chama das estrelas, sempre acesa.

Assim é,  este amor que me  ilumina,
é a carícia, e o punhal que  me golpeia,
eu sempre sonho com você, como a menina,
eu sempre vejo você, na lua cheia...


PS:  Hoje a lua está quase cheia, e eu estou me lembrando que, quando eu era criança, a minha avó me garantia que um lindo guerreiro morava na lua, e que um dia eu iria me casar com esse guerreiro. Eu sempre ria da história da minha avó, até o dia em que eu conheci você e tudo ganhou o seu valor e a sua importância. Muitas vezes, mesmo aquilo que nos machuca, pode também nos dar prazer. Talvez a nossa história seja assim. Ao mesmo tempo que o teu silêncio me machuca, ele também constrói pontes, amplia o universo. Talvez seja necessário um mundo maior, que se realize a profecia da minha avó.

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