Foram-se, como a luz do dia,
muitos sonhos e esperança,
as cores, a luz, a alegria,
os sons da música e a dança...
Restou um silêncio bruto,
a dor da deportação
o grito, que ainda escuto,
no escuro, na imensidão...
Viajo, não sei para onde,
estranha em todo lugar,
pergunto, e ninguém responde,
não tenho pátria, nem lar...
Lutei, arrisquei, investi,
busquei meu guerreiro errante,
e foi assim que eu perdi
o meu coração imigrante...
PS: Eu estou muito contaminada pelo sofrimento dos imigrantes perseguidos, roubados de todos
os seus sonhos e esperança, de todos os seus bens e sua dignidade. A dor não é a minha especialidade,
mas eu também a sinto.
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